A hipertensão é uma doença crônica, que atinge aproximadamente 30% dos brasileiros, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). No entanto, estima-se que metade dessas pessoas sequer sabe que sofre dessa condição.
Da outra metade que tem conhecimento sobre o próprio diagnóstico, somente cerca de 50% faz o tratamento adequado, que inclui o uso de remédios para pressão alta.
Ainda segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, 40% dos infartos, 80% dos AVCs e 25% casos de insuficiência renal terminal são causados, principalmente, pela hipertensão arterial.
Tendo isso em vista, saber mais sobre esse problema é fundamental para manter uma vida saudável e ativa. Se você já foi diagnosticado com pressão alta ou está preocupado com sua saúde cardiovascular, saiba que este guia pode te ajudar a entender melhor essa condição e a importância de tratá-la adequadamente.
Ao decorrer dos próximos parágrafos, vamos explicar detalhadamente:
Convidamos você a prosseguir com a leitura e descobrir como os medicamentos para hipertensão agem no organismo, sua composição, em que situações eles são indicados e a importância do uso responsável.
A hipertensão é uma condição em que a pressão sanguínea excede os níveis de 140/90 mmHg, frequentemente reconhecida como “14 por 9” nos dispositivos eletrônicos de medição de pressão arterial.
Para compreender a importância desses números, é fundamental entender que o valor 140 representa a pressão sistólica. Ela corresponde ao momento em que o coração se contrai, impulsionando o sangue para o sistema circulatório.
Já o número 90 se refere à pressão diastólica, que ocorre durante a fase de relaxamento dos músculos cardíacos, permitindo que o órgão se encha de sangue.
Esses movimentos cardíacos são essenciais e ocorrem de maneira involuntária. Eles são destinados a garantir que o sangue seja distribuído por todo o corpo.
Porém, quando a pressão arterial atinge ou ultrapassa a marca de 14 por 9, isso indica que o coração está fazendo um esforço extra para fornecer sangue aos diversos órgãos e tecidos do organismo.
Essa elevação na pressão arterial pode sobrecarregar o sistema cardiovascular no decorrer dos anos, aumentando o risco de complicações graves, como doenças cardíacas, derrame cerebral e danos aos órgãos vitais.
Portanto, compreender e controlar sua pressão arterial é extremamente importante para preservar a saúde do coração e do corpo como um todo.
No próximo tópico, exploraremos mais a fundo as causas da hipertensão.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), 1 a cada 4 brasileiros adultos são hipertensos. Entre os que têm mais de 60 anos, essa proporção sobe para 50%. Em relação às crianças e adolescentes, 5% deles enfrentam problemas de pressão alta.
Diversos fatores podem contribuir para a pressão alta. Destacamos aqui os principais.
Se você tem familiares próximos, como pais ou irmãos, com histórico de pressão alta, você pode ter uma maior probabilidade de desenvolver a condição. Isso ocorre porque os genes podem deixar os vasos sanguíneos mais sensíveis à pressão e o funcionamento do sistema cardiovascular.
O consumo excessivo de sódio (presente principalmente em alimentos ultraprocessados e fast food) pode causar um quadro de retenção de água e, consequentemente, o aumento da pressão arterial.
Por outro lado, uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos integrais e com o mínimo de gorduras saturadas pode ser uma aliada no controle da pressão sanguínea.
O sedentarismo e a falta de atividade física regular é um fator de risco para a hipertensão. O exercício ajuda a fortalecer o coração, a reduzir a rigidez dos vasos sanguíneos e a controlar o peso, contribuindo para a manutenção de uma pressão arterial saudável.
O sobrepeso está diretamente ligado à hipertensão. O tecido adiposo em excesso aumenta a demanda de oxigênio do corpo. Dessa maneira, a tendência é que ocorra o aumento da pressão arterial.
Além disso, a obesidade é associada à resistência à insulina, o que também pode contribuir para a pressão alta.
As chances de desenvolver hipertensão se tornam maiores com a idade. À medida que envelhecemos, as artérias tendem a ficar menos elásticas e mais propensas a se estreitarem, o que pode elevar a pressão arterial.
O tabagismo causa estreitamento e enfraquecimento dos vasos de sangue, condição que resulta na elevação da pressão.
Adicionalmente, os produtos químicos do tabaco danificam a parede interna das artérias, tornando-as mais propensas a desenvolver placas de aterosclerose que limitam o fluxo sanguíneo. Assim, agrava-se o quadro de hipertensão.
O consumo excessivo e crônico de álcool pode agravar a pressão alta de várias maneiras. Algumas bebidas alcoólicas são bastante calóricas, podendo favorecer o ganho de peso – além de aumentar a liberação de hormônios do estresse, como a adrenalina.
Veja também: Como curar a ressaca rápido, sem colocar a saúde em risco?
A hipertensão arterial pode não se manifestar por meio de sintomas claros durante as fases iniciais. No entanto, em casos mais avançados ou durante picos de pressão, os sinais costumam incluir:
É importante pontuar que os sintomas podem aparecer de forma tímida e quase imperceptível ou até mesmo confundidos com outras condições.
Por isso, o diagnóstico geralmente é feito a partir de medições regulares da pressão arterial.
A pressão alta é um fator de risco significativo para várias condições de saúde graves, podendo danificar os vasos sanguíneos e órgãos vitais ao longo do tempo.
Destacamos abaixo algumas das doenças que podem ser causadas ou agravadas pela hipertensão.
Existem várias opções de medicamentos anti-hipertensivos, cada um com mecanismos de ação, composição e indicações de uso diferentes.
Abaixo, resumimos as principais classes de remédios para pressão alta – dos inibidores adrenérgicos aos vasodilatadores diretos.
* A reserpina é menos comum hoje em dia devido aos seus efeitos colaterais, mas ainda pode ser usada em casos específicos.
É importante ressaltar que a escolha do medicamento dependerá de vários fatores, incluindo a gravidade da hipertensão, a presença de outras condições de saúde e as reações individuais aos medicamentos.
Sendo assim, é indispensável que o tratamento com remédios para pressão alta seja personalizado e sob supervisão de um cardiologista.
O que é remédio diurético?
Um remédio diurético é uma substância farmacológica projetada para aumentar a eliminação de água e sais minerais do organismo através da urina. Esses medicamentos são frequentemente usados para reduzir a retenção de líquidos, tratar condições médicas associadas a esse fenômeno fisiológico e controlar a pressão arterial elevada.
Em junho de 2022, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária ordenou a interdição e o recolhimento de lotes do medicamento Losartana. A decisão se baseou na identificação da impureza “azido” em concentração maior que o limite de segurança estabelecido pela Anvisa como aceitável.
As pessoas que tem em casa ou está fazendo uso de um dos lotes interditados ou recolhidos não devem interromper o seu tratamento.
Confira as orientações completas da Anvisa.
Para manter um coração saudável e controlar a pressão arterial, existem algumas boas práticas que você pode adotar no seu dia a dia.
Bom, como você pôde conferir ao longo deste guia, existem diferentes tipos de remédios para pressão alta. A definição sobre o mais adequado para tratar a hipertensão vai depender da avaliação de um cardiologista.
Caberá a esse profissional definir uma abordagem de tratamento personalizada, considerando limitações e necessidades cardíacas específicas de cada paciente.
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