Sabia que 40% dos brasileiros têm colesterol alto, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia? Essa porcentagem equivale a 4 milhões de pessoas vivendo com um fator de risco para quadros mais graves como o infarto.
O colesterol é um tipo de gordura produzida pelo fígado, mas também está presente em alguns alimentos como carnes, derivados do leite e ovos.
Então, se os seus olhos brilham diante de uma peça de picanha fresquinha com uma camada generosa de gordura ou de uma feijoada farta e cheia de embutidos, tenha cuidado.
Isso porque é justamente o excesso dos alimentos acima, combinado com outros como pizza, hambúrguer e outras comidas gordurosas que aumentam os níveis de colesterol.
O problema de uma alimentação rica em gordura são as doenças cardiovasculares que atingem de 300 a 400 mil pessoas no Brasil e são a principal causa de mortalidade.
Quando o colesterol está em níveis equilibrados, ele garante o funcionamento normal do organismo. Por isso, é necessário manter-se atento aos seus resultados dos exames.
Quer aprender mais sobre o colesterol, os principais tipos e como é feito o tratamento para controlar os níveis no organismo?
Continue lendo e conheça o material exclusivo que preparamos sobre o tema e o que você vai encontrar nele.
Boa leitura!
Provavelmente, você já ouviu os termos “colesterol bom” e “colesterol ruim”, certo? Essa divisão realmente existe e cada um causa um impacto diferente no organismo.
O colesterol bom é chamado de HDL (High Density Lipoproteins ou Lipoproteínas de Alta Densidade). O colesterol ruim é o LDL (Low Density Lipoproteins ou Lipoproteínas de Baixa Densidade). Tanto o HDL quanto o LDL são transportados pelo sangue.
Como o colesterol tem um papel na formação de membranas celulares, de sais e vitaminas e de alguns hormônios, o LDL leva o colesterol do fígado e intestino até os locais necessários.
Porém, o excesso de LDL cria depósitos nas paredes das artérias, o que dificulta a passagem de sangue. As doenças cardiovasculares como angina (dor no peito), infarto e acidente vascular cerebral (AVC) estão relacionados a altos níveis de colesterol LDL.
Já o HDL, o “colesterol bom”, tem como função remover o excesso de colesterol do sangue, levando-o para o fígado para ser eliminado do organismo.
Por essa característica, sua presença é considerada positiva, diminuindo as chances de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Outro dos tipos de colesterol que não se fala muito, mas que também existe no corpo humano é o VLDL (Very-low-density lipoprotein ou Lipoproteína de densidade muito baixa).
O VLDL conduz triglicérides, outro tipo de gordura presente no organismo, que também não é indicado que exista em altos níveis porque também acumula nas artérias. O acúmulo leva a doenças cardíacas, assim como o excesso de LDL.
Os níveis aceitáveis para cada um dos tipos de colesterol são:
O tratamento do colesterol segue duas linhas de controle. A primeira é focada em diminuir o LDL, ou seja, o “colesterol ruim”. A segunda é manter o nível ideal de HDL.
O objetivo é equilibrar os níveis para que exista a quantidade adequada para as funções das quais o colesterol faz parte.
Para isso, o tratamento inclui mudanças em três aspectos da rotina diária dos pacientes. Confira!
Como mencionamos acima, o aumento do colesterol, especialmente de LDL, vem da alimentação com altos níveis de gordura.
Então, a pessoa com colesterol ruim alto precisa diminuir, em alguns casos até excluir, o consumo de carnes gordurosas, embutidos (carnes industrializadas), queijos e preparações com alto teor de gordura (hambúrgueres, pizzas e outros).
Além de contribuírem para o aumento do colesterol, esses alimentos favorecem o aumento da pressão arterial, o que leva a hipertensão, e também aumenta as chances de desenvolver doenças cardiovasculares.
Em conjunto com o controle nutricional, hábitos como o tabagismo também devem ser eliminados em pacientes com níveis de colesterol LDL alto. Isso porque esse hábito também favorece o desenvolvimento de doenças crônicas quando associado a uma alimentação rica em gorduras.
O acúmulo de gordura, especialmente a gordura visceral, que fica na região do abdômen e próximas aos órgãos vitais, deve ser evitado e controlado.
Por isso, pessoas sedentárias que possuem desequilíbrio no colesterol precisam praticar atividades físicas.
O objetivo é melhorar tanto a capacidade cardiorrespiratória quanto eliminar gordura para diminuir o peso corporal, o que melhora a qualidade de vida diária.
As atividades devem começar em um ritmo moderado, serem acompanhadas por um profissional de educação física e acompanhadas de uma alimentação saudável para proporcionar os resultados esperados.
Existem quadros em que os pacientes precisam de medicamentos para controlar os níveis de colesterol, mesmo mudando a alimentação, hábitos e incluindo exercícios físicos.
Esse tipo de tratamento do colesterol é orientado por um médico. Os medicamentos receitados vão auxiliar na quebra das moléculas de gordura no sangue, ajudando a diminuir o “colesterol ruim” (LDL) e aumentar o “colesterol bom” (HDL).
O objetivo é equilibrar os níveis de colesterol, uma vez que os dois tipos existem e são importantes no organismo.
Os resultados são avaliados por meio de exames de sangue (hemograma completo) periódicos que ajudam a visualizar o progresso das mudanças realizadas.
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