A sustentabilidade na área da saúde é um tópico relevante e atual para a gestão hospitalar, clínica e médica, pois são ambientes cujas atividades impactam direta e indiretamente o mundo em que vivemos.
O desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir as próprias demandas, como define o International Institute of Sustainable Development.
Assim como os demais setores, o da saúde também causa impactos que, se não forem dimensionados e minimizados, contribuem para problemas mundiais, como: aumento da emissão de gases estufa, aquecimento global e poluição do meio ambiente, entre outros.
Tudo isso diminui a qualidade de vida em escala global, o que aumenta a demanda por atendimento médico e os investimentos em recursos para aprimorar as estruturas hospitalares.
Essa conscientização começa no consultório e vai até as grandes instituições, formando uma rede de conscientização e boas práticas para que o setor continue sendo benéfico para a população.
Neste artigo, explicamos a importância da sustentabilidade e damos exemplos de práticas de gestão que propiciam obter as vantagens dessas ações.
A importância da sustentabilidade na gestão hospitalar, clínica e médica está relacionada com o gerenciamento dos riscos e a minimização dos impactos que as atividades de cuidado com a saúde trazem para o meio ambiente e para a população, tanto no presente quanto no futuro.
Sabia que 5% a 10% das emissões de gases de efeito estufa e outros poluentes do ar são causados pelos sistemas de saúde? A aquisição de bens e serviços, o uso de energia, o transporte (de equipes, visitantes, pacientes e fornecedores) e a geração de resíduos são algumas das atividades que emitem altos níveis de CO2.
Por isso, cada espaço da área da Saúde deve analisar os impactos que sua ação causa e encontrar formas de diminuí-los, implementando práticas sustentáveis.
Essas iniciativas passam pela implementação de novas tecnologias, redução de custos e adaptações na infraestrutura e na atenção à saúde da população, além das dependências do hospital.
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A sustentabilidade na área da saúde é um valor da gestão das instituições que deve ser incorporado por todas as equipes envolvidas no trabalho — médicos, enfermeiros, manutenção, limpeza e demais áreas.
Dessa forma, as boas práticas serão disseminadas, consolidadas e monitoradas de maneira mais eficiente, permitindo calcular resultados e avanços das ações sustentáveis.
Para fomentar essas iniciativas, listamos abaixo ações de sustentabilidade hospitalar para ficar de olho e priorizar no seu ambiente de trabalho. Confira!
Uma prática essencial para a sustentabilidade na área da saúde é o descarte correto de resíduos nos consultórios, clínicas e hospitais.
Isso porque, além de existirem resíduos infectantes e químicos perigosos, a decomposição dos itens leva anos e ainda polui o meio ambiente. Uma simples seringa com agulha demora, em média, 100 anos para se decompor.
A separação e a destinação correta dos restos de materiais e outros elementos evita a contaminação de pessoas, assim como permite criar programas de descarte corretos, gerenciando o que for possível reciclar.
Sabia que os materiais plásticos — bolsas intravenosas, máscaras faciais, luvas, tubos de oxigênio etc. — correspondem a até um terço dos resíduos gerados em um hospital?
Esses itens são feitos de plásticos recicláveis e, portanto, podem ser reaproveitados, se forem encaminhados para empresas que fazem a coleta desse tipo de material.
Tal iniciativa de sustentabilidade na área da saúde inclui também a reciclagem de itens de PVC comum, como: copos descartáveis, garrafas e embalagens que são direcionados às lixeiras de coleta seletivas nos locais de atendimento.
O que não é possível reciclar deve ter o descarte correto, dado o risco biológico existente em muitos materiais. A reciclagem, entretanto, é um foco importante, pois menos resíduos vão para incineração, uma técnica que gera muitos gases e resíduos poluentes do ar.
As tecnologias sustentáveis ajudam a melhorar a infraestrutura dos espaços de cuidado com saúde, proporcionando mais eficiência operacional, inovação e redução de custos.
A demanda de energia de um hospital, por exemplo, pode ser reduzida com a implantação de um sistema de energia solar. O tamanho do projeto influencia a capacidade de geração e essa característica pode ser planejada de acordo com o objetivo da economia.
Os serviços administrativos também podem ser otimizados com a inclusão de sistemas de atendimento digitais, que agilizam o cadastro e o repasse de informações para os médicos, como: novos pacientes, retornos e lembretes de resultados de exames, entre outras tarefas.
Outra boa prática de sustentabilidade na área da saúde é o envolvimento da força de trabalho, em que cada pessoa torna-se um agente sustentável.
Independentemente de ser um consultório particular, uma clínica com vários médicos ou um grande hospital, sem o engajamento dos profissionais, as medidas não terão o impacto desejado.
Por isso, treinamentos para divulgação das iniciativas e dos objetivos que a instituição de saúde deseja alcançar e promover são fundamentais para consolidar a sustentabilidade.
Para fabricar um quilo de papel, são necessários 540 litros de água, segundo o Instituto Akatu. Além disso, energia elétrica e madeira são consumidos em grande proporções no processo produtivo.
A digitalização de processos no consultório, como a emissão de receitas médicas e recibos digitais, além dos avisos eletrônicos (por e-mail ou mensagem de texto via SMS e WhatsApp), evitam o uso desnecessário de papel.
Leia também: O que é receita médica digital e quais seus benefícios?
As principais vantagens da sustentabilidade hospitalar são:
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