O leite materno é essencial para o desenvolvimento do bebê e, no mínimo, durante seis meses é recomendado que esta seja sua única fonte de alimento. Para que a mulher mantenha-se saudável e bem disposta, existem algumas indicações do que comer e do que não comer durante a amamentação.
A composição do leite materno é totalmente regulada pelo organismo, mas uma pesquisa norte-americana sobre nutrição na amamentação destacou que o que é consumido nessa fase influencia no conteúdo do leite materno.
Como existem muitos mitos sobre que rodeiam a amamentação, saber as informações corretas evita que as mães, especialmente as de primeira viagem, imponham-se limitações na rotina ou desenvolvam ansiedade em uma fase já cheia de desafios.
Neste artigo, reunimos dicas simples, mas essenciais para que a dieta na amamentação priorize os sabores mais favoráveis. Continue a leitura e confira!
Na lista de alimentos que não se deve comer durante a amamentação estão alguns tipos de peixe, frutas cítricas, condimentos, álcool, cafeína, refrigerantes e alimentos industrializados, entre outros. Esses itens podem piorar sintomas de má digestão nas lactantes e nas crianças, como azia e cólicas, causando bastante desconforto.
A troca por outros tipos é a melhor forma de manter uma dieta variada e equilibrada e evitar os riscos que alguns alimentos trazem para a saúde dos bebês.
Confira a seguir quais são os alimentos que prejudicam a amamentação e os motivos para evitá-los.
O peixe é uma ótima fonte de ácidos graxos ômega-3 que são importantes para o desenvolvimento do cérebro dos bebês. Porém, existem tipos de peixes e frutos do mar que são ricos em mercúrio, um metal tóxico, especialmente para nenês e crianças, que são mais sensíveis a intoxicações.
Entre os peixes que se encaixam nessa categoria e, portanto, entram na lista do que não comer durante a amamentação, estão:
Se expostos a altos níveis de mercúrio, o metal pode afetar o sistema nervoso central e levar a atrasos no desenvolvimento ou deficiências nas habilidades motoras, fala e linguagem, consciência visual-espacial e cognição (aprendizado).
Para garantir a ingestão adequada de ômega-3, mas sem riscos, é recomendado consumir de 225 a 340 por semana de peixes com baixo teor de mercúrio. São eles: salmão, sardinha, camarão, lula, tilápia, bacalhau, vieiras e trutas.
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Outro item na lista do que não comer durante a amamentação é o álcool, na verdade, beber. A recomendação é evitar bebidas alcoólicas nessa fase.
A quantidade de álcool que o bebê pode obter por meio do leite materno depende do volume e de quando a bebida foi consumida pela mãe. Pesquisas mostram que o nível de álcool no leite materno atinge o pico de 30 a 60 minutos após o consumo.
Além disso, o álcool fica no organismo por 2 a 3 horas, em média, se for ingerido apenas um tipo de bebida. Isso porque quanto mais álcool a pessoa ingere, mais tempo ele demora para ser eliminado do corpo.
Caso o consumo aconteça, o recomendado é não misturar tipos de bebidas diferentes e aguardar, no mínimo, 2 horas para amamentar.
Estudos comprovaram que altos níveis de consumo de álcool reduzem a produção de leite materno em 20%. A ingestão frequente e excessiva de conteúdo alcoólico tem sido associada a um risco elevado de mudanças no padrão de sono, atraso nas habilidades psicomotoras e até atraso cognitivo nas crianças expostas.
Café, refrigerante, chá e chocolate são fontes comuns de cafeína. Quando a mulher os consome, parte a cafeína acaba no leite materno, por isso, esses alimentos estão na lista dos que não comer durante a amamentação.
O problema da cafeína é que os bebês têm mais dificuldade em quebrar e eliminar a substância do organismo. Com o tempo, a cafeína pode se acumular no sistema do neném, causando irritabilidade e problemas para dormir.
De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, o recomendado é que as mulheres que amamentam não consumam mais de 300 mg de cafeína por dia, a medida equivale a duas ou três xícaras de café.
Observação: os chás preto, verde e mate que contém cafeína, além de erva-cidreira, hortelã-pimenta, kava-kava e anis-estrelado, também devem ser evitados.
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Os alimentos industrializados ultraprocessados estão na lista dos que não comer durante a amamentação, pois são calóricos, contém gorduras não saudáveis e muitos açúcares. Em paralelo, são pobres em fibras, vitaminas e minerais.
Os resultados preliminares de uma pesquisa sobre dieta materna sugerem que o tipo de cardápio durante a amamentação pode influenciar os hábitos alimentares do filho no futuro.
O recomendado é evitar, além de controlar a quantidade quando consumir:
Os alimentos ricos em açúcar e gordura contém grandes quantidades dessas substâncias, além de aditivos químicos e conservantes. Logo, também é recomendado evitá-los para manter o organismo bem alimentado e favorecer a produção de leite.
Então, consuma com bastante moderação:
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Na lista de alimentos que auxiliam a amamentação e ajudam a manter uma boa produção de leite e uma dieta saudável estão:
A mulher precisa de calorias extras durante a amamentação. Em média, entre 330 e 400 calorias a mais fornecem a energia e nutrição necessárias para produzir leite. Tal alimentação deve ser variada e rica durante essa fase para dar saciedade e garantir uma boa disposição.
Qualquer dúvida deve ser esclarecida pelo médico, então, é fundamental manter um contato próximo e conversar sobre dificuldades e substituições na rotina alimentar.
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