Qual é o melhor comprimido para colesterol alto? E será que o medicamento para colesterol é melhor do que os remédios naturais? Muitas pessoas que sofrem dessa condição costumam fazer esses e outros questionamentos.
De fato, há situações em que a terapia medicamentosa é a melhor alternativa para manter o nível de colesterol sob controle. Já em outros casos, é possível diminuir o colesterol com alguns ajustes na dieta e a prática regular de exercícios físicos.
Neste artigo, nosso foco será nas opções de medicamentos para colesterol alto. Se você quer saber quais são os principais fármacos disponíveis no mercado, continue a leitura que vamos apresentá-los e explicar como cada um deles atua no organismo.
Após solicitar exames para mensurar o seu nível de colesterol, é o médico quem vai determinar qual é o melhor comprimido para colesterol alto que você deverá tomar, assim como a posologia adequada. Por isso, não utilize nenhum destes medicamentos sem a orientação médica.
Feita essa ressalva, separamos aqui uma lista com os tipos de medicamentos para colesterol alto que mais costumam ser receitados pelos profissionais de medicina. São eles:
Basicamente, os ácidos biliares têm como principal função a “quebra” das gorduras em pequenas moléculas de ácidos graxos e colesterol.
Os medicamentos do tipo sequestradores de ácidos biliares, por sua vez, atuam no intestino, impedindo que as gorduras que ingerimos durante as refeições sejam absorvidas por esse órgão e, consequentemente, não se acumulando na corrente sanguínea.
Ao ingerirmos esses sequestradores, a gordura é eliminada nas fezes, o que leva à diminuição do colesterol. No entanto, por interferir na capacidade de absorção do intestino, este medicamento pode acarretar no déficit de vitaminas A, D, E e K.
Então, quer dizer que esse tipo de remédio para colesterol emagrece?
Os sequestradores de ácidos biliares, como a colestiramina e o colesevelam, podem, sim, favorecer o emagrecimento. Mas a perda de peso não deve ser atribuída apenas a esses medicamentos, mas também às mudanças na alimentação e no estilo de vida.
As estatinas se configuram entre os medicamentos mais comuns para tratar quadros de colesterol elevado. Elas agem como inibidoras da produção colesterol no fígado. Geralmente, são indicadas em casos em que não é possível o controle do colesterol com mudanças na alimentação ou prática de atividades físicas.
Sua ação contribui não só para diminuir o chamado “colesterol ruim” (LDL), mas também para aumentar o “colesterol bom” (HDL).
Alguns exemplos de medicamentos do tipo estatinas são:
A posologia de cada um desses remédios pode variar em cada caso. Mas, na maioria das vezes, os médicos prescrevem o uso de um comprimido diário, à noite, após uma refeição.
A ezetimiba é um medicamento que inibe a absorção de gordura pelo intestino e costuma ser receitado quando o uso de estatinas e as mudanças no dia a dia se mostram insuficientes para controlar o nível de colesterol no sangue.
Dentre os efeitos colaterais que a ezetimiba pode trazer, destacam-se:
PCSK9 é a sigla para “proteína convertase subtilisina kexina tipo 9”. Seus inibidores são um novo remédio para colesterol.
Os inibidores de PCSK9 são indicados para pacientes com alto nível de colesterol e que já fazem uso de outros medicamentos.
Esse medicamento é injetável e inibe a “destruição” dos receptores de lipoproteína de densidade baixa (LDLR), que é feita pela proteína PCSK9. Ao inibir a ação dessa proteína, o medicamento garante que os receptores de LDL regulem os níveis de colesterol no sangue.
Os principais inibidores de PCSK9 são o Praluent e o Rapatha.
A principal função dos medicamentos do tipo fibratos é aumentar a capacidade metabólica de gorduras. Dessa forma, diminui-se o “colesterol ruim” e aumenta-se o “colesterol bom”.
Os fibratos que os médicos podem prescrever para controlar o colesterol alto são:
Tontura, sonolência, fadiga, náuseas, vômitos e diarreia são alguns dos possíveis efeitos colaterais que o uso de fibratos pode gerar nos pacientes.
Também conhecido como niacina, o ácido nicotínico é, na verdade, uma vitamina do complexo B (B3).
Basicamente, esse medicamento inibe o fígado de produzir triglicerídeos, além de reduzir o LDL e aumentar o HDL.
Nas prateleiras das farmácias de drogarias, o ácido nicotínico pode ser encontrado pelo nome comercial Metri.
Em geral, esse medicamento deve ser administrado uma vez por dia, após o jantar. Mas é o médico que vai determinar a forma mais adequada de tomar esse remédio.
Você provavelmente já deve ter visto algum daqueles merchandisings na TV aberta sobre cápsulas de ômega 3, certo?
Pois saiba que esses medicamentos que contém ômega 3 podem, sim, contribuir para redução do colesterol. Essa substância favorece a regulação dos lipídios (células de gordura).
Porém, seu consumo deve ser evitado por pessoas que apresentam algum grau de alergia a peixes. O ômega 3 também não é recomendado para mulheres grávidas ou que pretendem engravidar em breve. Por isso, converse com seu médico sobre a indicação deste medicamento.
O Inclisiran é o mais novo remédio para colesterol. De administração injetável, esse medicamento promete reduzir o colesterol a partir de uma interferência de RNA capaz de aumentar a capacidade do fígado de eliminar o “colesterol ruim”.
Apesar de inovador, o Inclisiran ainda não recebeu autorização da Anvisa para ser comercializado aqui no Brasil. Isso está previsto para acontecer no primeiro semestre de 2023.
Bom, o que você achou da nossa lista de medicamentos para colesterol alto? Quais deles você já conhecia e, inclusive, já fazia uso?
Agora que você já conhece os principais fármacos para controle do colesterol, vale a pena ressaltar que os medicamentos que citamos aqui não devem ser administrados sem a devida prescrição e o acompanhamento médico, ok?
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3 Comments
Matéria excelente,facil entendimento, e super detalhada..Ótima…
Bom dia, gostei muito dos comentários, muito bem explicados e resumidos, tirando dúvidas e me deixou muito confiante em relação ao colesterol e triglicerídeos
Explicação de forma didática, adorei!!