Molécula de água e a estrutura do medicamento
Existe uma infinidade de substâncias usadas para tratar doenças e que são vendidas no mercado na forma de medicamentos. Essas substâncias são compostas de moléculas conhecidas tecnicamente como fármacos.
Por causa disso, podemos pensar que uma pequena diferença na estrutura química dessas moléculas pode mudar completamente a ação de um medicamento e até causar efeitos prejudiciais à saúde.
O caso mais conhecido é o da talidomida, medicamento usado na década de 1950 para combater enjoos na gravidez, mas que causou malformações nos membros de milhares de bebês devido a uma diferença estrutural quase imperceptível.
Essas diferenças são mais comuns do que a gente imagina. Podemos percebê-las de forma sutil na rotina diária de médicos e na vida de muitos pacientes.
Um exemplo é o cloridrato de paroxetina, princípio ativo do antidepressivo Pondera® (Eurofarma).
Esse medicamento é vendido na forma de comprimidos revestidos, que se dissolvem e liberam o fármaco de forma normal no organismo.
Já o Pondera XR® (Eurofarma), com cloridrato de paroxetina hemi-hidratado na composição, é vendido na forma de comprimidos revestidos de liberação modificada.
Isso permite que o comprimido se dissolva muito pouco por 4 a 5 horas e o fármaco só seja liberado no intestino, depois de passar pelo estômago.
Como podemos perceber, os dois medicamentos agem no organismo de maneiras diferentes. Tudo isso graças a uma única molécula de água (H-O-H) presente na forma hemi-hidratada.
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