Você sabia que mais de 1,6 bilhão de pessoas em todo o mundo sofrem de distúrbios da tireoide?
Os dados são de um levantamento feito pelo instituto YouGov e encomendado pela Merck. O referido estudo revelou também que 15% da população brasileira com mais de 45 anos de idade enfrenta algum tipo de problema relacionado à tireoide.
Falando especificamente sobre o hipotireoidismo, a incidência é maior nas mulheres (15%) do que nos homens (3%).
Mas, afinal de contas, o que é a tireoide? Por que ela é importante? Quais são os sintomas de que há algo de errado nessa glândula? Como tratá-la?
Convidamos você a prosseguir com a leitura deste conteúdo para conferir a resposta para essas e outras perguntas.
A tireoide é uma glândula com um formato que se assemelha a uma borboleta. Ela fica localizada na região próxima à garganta e tem como principal função a produção de hormônios indispensáveis para o bom funcionamento do organismo.
É na tireoide que são produzidos os hormônios tiroxina (T4) e a tri-iodotironina (T3). Ambos são responsáveis pela manutenção do metabolismo e desenvolvimento do corpo, como crescimento e envelhecimento.
Ou seja, é a partir da produção desses hormônios que acontece uma série de reações e processos bioquímicos que asseguram o funcionamento adequado dos nossos órgãos e sistemas.
No vídeo abaixo, o Dr Jônatas Catunda explica em detalhes como funciona a tireoide:
Quando a tireoide não está funcionando de forma ideal, alguns sintomas costumam se manifestar. Os órgãos que geralmente são mais afetados por distúrbios na tireoide são o coração, o intestino e os rins.
Dentre os principais sintomas de início de tiroides, destacamos:
Os distúrbios na tireoide geralmente são classificados de duas formas:
Entenda melhor a diferença entre hipotireoidismo e hipertireoidismo.
O hipotireoidismo é uma disfunção da glândula tireoide em que a produção dos hormônios T3, T4 e TSH encontra-se abaixo do necessário.
Em relação ao TSH (Thyroid Stimulating Hormone, ou Hormônio Estimulante da tireoide), ele é produzido pela hipófise e funciona como um “comando” para que a tireoide possa produzir os hormônios tiroxina e a tri-iodotironina.
Quando os níveis de TSH estão muito reduzidos, é sinal de que a tireoide não está funcionando de forma plena. Isso pode ser detectado por exame de sangue.
No hipotireoidismo, as atividades metabólicas do nosso organismo entram em declínio. O cérebro e o coração passam a funcionar mais lentamente. O corpo fica mais cansado, sonolento e com reflexos lentos.
No caso das mulheres, elas podem experimentar alterações no ciclo menstrual. Nos homens, a libido e a capacidade de ereção podem diminuir.
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A retenção de líquido também é um sintoma do hipotireoidismo. Com isso, há formação de mixedema – edema firme (inchaço, especialmente no rosto, de aspecto endurecido e deixando a pele com aparência opaca).
No hipertireoidismo, ocorre o oposto. Há uma superprodução hormonal pela glândula tireoide e, consequentemente, queda nos níveis de TSH.
Quando a pessoa possui hipertireoidismo, o organismo passa a funcionar de maneira muito mais ativa do que o normal.
Na prática, isso pode se manifestar como maior irritabilidade, perda de sono, aceleração dos batimentos cardíacos, suor em excesso, grande e acelerada perda de peso, entre outros sintomas.
Como mencionamos anteriormente, a principal forma de diagnosticar problemas na glândula tireoide é por meio da contagem do nível do hormônio TSH no sangue.
Além disso, outros exames podem ajudar a comprovar o diagnóstico de distúrbios na tireoide, como o ultrassom e a cintilografia. Neste último, o foco é identificar os nódulos. Para isso, é administrado no paciente – via oral ou intravenosa – um radiofármaco que permite captar em imagem os tecidos “quentes” (que operam em excesso) e os tecidos “frios” (que operam abaixo do ideal).
O vídeo abaixo explica como é feito o preparado da cintilografia e de que maneira esse exame é conduzido:
Combinando esses exames e a observação dos sintomas, o médico poderá dar um diagnóstico mais preciso sobre o problema de tireoide que acomete o paciente.
Existem diferentes formas de tratar os distúrbios na glândula tireoide. O protocolo de tratamento depende do diagnóstico feito pelo médico a partir dos exames laboratoriais e clínicos.
Geralmente, os problemas na tireoide são tratados por meio da reposição hormonal (hipotireoidismo) ou betabloqueadores (hipertireoidismo).
No caso de hipertireoidismo, os betabloqueadores comumente utilizados para controlar os sintomas da alta produção de hormônios pela glândula tireoide são o propranolol e o metoprolol.
Vale lembrar que esses medicamentos controlam os sintomas e não a produção hormonal. Por sinal, os medicamentos que diminuem os níveis de hormônios tireoidianos são o metimazol e a propiltiouracila.
Ambos são administrados por via oral. O mais comum é que os médicos prescrevam doses mais elevadas no início do tratamento. À medida em que o paciente for reagindo bem ao tratamento, as doses vão diminuindo.
De 6 a 12 semanas, o paciente já registra uma melhora no quadro de hipertireoidismo com o uso dos medicamentos citados.
O iodo também é um alternativa terapêutica, principalmente em casos mais urgentes.
Por fim, a depender da gravidade do quadro clínico do paciente e de como ele reagir ao tratamento medicamentoso, o médico pode recomendar uma cirurgia para remoção da glândula tireoide.
E então, gostou de aprender mais sobre a tireoide?
Para manter saudável essa glândula vital, é muito importante ter bons hábitos alimentares e inserir na sua dieta uma quantidade adequada de iodo.
Ao surgimento de qualquer um dos sinais e sintomas, procure por um médico e não se automedique.
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