As terapias integrativas e complementares são todos os meios que buscam a prevenção ou reabilitação de condições que podem ser nocivas à saúde. Essas práticas são pautadas no acolhimento, vínculo dos indivíduos com os profissionais de saúde, na melhora da convivência do ser humano com o meio em que ele vive e também exercitam o autoconhecimento.
Durante muitos anos as terapias integrativas foram desacreditadas pela ciência, justamente pela falta de pesquisa na área e pela falta de conhecimento da sociedade. Porém, os estudos dos últimos anos solidificaram a prática de terapias integrativas, sendo inclusive implementadas no SUS (Sistema Único de Saúde).
As terapias integrativas visam o equilíbrio do ser humano em todos os âmbitos da vida e nele como um todo, sendo chamado de cuidado holístico. Em sua maioria, elas também educam às pessoas a adotarem outros estilos de vida, dando a chance do entendimento e do maior controle sobre o que é bom ou não para sua saúde.
A depressão, por ser uma doença crônica e trazer características capazes de influenciar todo o aspecto da vida do indivíduo, como os sentimentos, pensamentos, o humor e a forma como ele se enxerga, pode ter uma boa perspectiva se aliada com terapias integrativas.
As terapias integrativas são muito eficazes por trabalharem de maneira específica os sentimentos, sem uso de medicamentos. Algumas são voltadas para o interior das pessoas e outras podem focar no bem-estar físico, mental e emocional. Por isso elas podem ser muito eficazes para o tratamento da depressão, justamente por atingir a mente e o corpo.
Confira terapias integrativas que podem auxiliar pessoas com o diagnóstico de depressão.
É uma prática milenar, de origem indiana. O yoga trabalha diversos aspectos do corpo, da mente e também do espiritual de cada indivíduo, auxiliando no alívio da ansiedade, do estresse, da depressão e insônia e, de bônus, maior resistência muscular, flexibilidade e controle do peso.
Consiste no uso de óleos essenciais, com fragrâncias naturais e específicas para auxílio de cada caso. No caso da depressão, o uso de óleos essenciais adocicados como laranja doce, pode reduzir os sintomas de tristeza e ansiedade.
Para trazer tranquilidade e qualidade de vida a meditação pode ser uma prática muito importante. Estudos mostram que além de atuar na melhoria de doenças como depressão e ansiedade, também traz benefícios como melhora de outras doenças crônicas, como hipertensão e obesidade.
Baseado no estudo de plantas medicinais, utiliza-se esses compostos na forma de medicamentos para prevenção e tratamento de diversas doenças, inclusive no tratamento de doenças psicológicas.
Sendo uma técnica milenar chinesa, a acupuntura consiste em aplicar agulhas finas em pontos específicos do corpo, de acordo com a necessidade de cada indivíduo. Se mostra muito eficaz no tratamento de depressão, insônia e diversas outras condições.
É um método que consiste em introduzir uma pequena quantidade de uma determinada substância para amenizar ou curar um problema, tendo em vista que essas substâncias fortalecerão o sintoma a tal ponto de “ensinar” o organismo a combatê-lo sozinho.
Através do uso de ondas eletromagnéticas, esse método ajuda na condução de informações entre neurônios, aumentando sua frequência elétrica e consequentemente reduzindo os sintomas causados pela depressão.
Os florais são essências compostas por flores e plantas diversas associadas às emoções que sentimos. O uso do floral é eficaz no tratamento de pensamentos negativos, equilibrando o organismo e ajudando no enfrentamento da depressão.
Quando se deve adotar essas práticas?
Não há contraindicações para uso de terapias integrativas e complementares. Estudos mostram que pode ser usada em todas as fases da vida e do adoecer, podendo inclusive ser utilizada como preventiva. Ter uma terapia integrativa como prática traz somente benefícios, principalmente para a saúde e além disso permite o autoconhecimento.
Por isso, é muito importante que ao procurar uma terapia integrativa que se certifique do profissional que irá aplicá-la, para esclarecer eventuais dúvidas e entender as reais necessidades individuais de cada um. Além disso, não se deve abandonar outro tipo de tratamento sem a orientação de um médico, por isso não deixe de consultar o seu profissional de confiança.
Artigo redigido pela enfermeira Maria Carolyna Henriques.