A campanha de vacinação contra a gripe, promovida anualmente pelo Ministério da Saúde, tem o objetivo de proteger a população contra a infecção das cepas do vírus Influenza.
Em 2022, mais de 62 milhões de doses foram aplicadas até 31 de outubro, de acordo com dados do Localiza SUS, do Sistema Único de Saúde.
Para 2023, o público-alvo total é de mais de 80 milhões de pessoas e a meta do Ministério da Saúde é vacinar 90% de cada um dos grupos prioritários: crianças, gestantes, puérperas, idosos com 60 anos, povos indígenas, professores e trabalhadores da saúde.
A imunização contra doenças infecciosas é essencial para garantir a saúde da população. A gripe, como uma doença viral, pode causar sintomas brandos, assim como evoluir para casos graves, como pneumonia, além de ser altamente transmissível.
Depois dos grupos prioritários para a vacinação contra a gripe, a imunização é liberada para a população em geral.
Quer entender melhor a campanha? Continue a leitura do artigo e entenda quais as vacinas disponíveis, quem está no grupo prioritário e como funciona o esquema vacinal.
A vacina contra a gripe é feita com diferentes cepas do vírus Influenza inativadas, fragmentadas e purificadas, como detalha o Informe Técnico Operacional elaborado pelo Ministério da Saúde.
Dessa forma, os fragmentos dos vírus ou os vírus mortos da vacina não causam a gripe, apenas estimulam a resposta do sistema imunológico para prevenir e proteger as pessoas de desenvolverem quadros graves da doença.
Atualmente, existem dois tipos de vacina: a trivalente e a tetravalente ou quadrivalente. A trivalente está disponível na rede pública e protege contra a gripe A/H1N1, A/H3N3 e um tipo de cepa B. Já a vacina tetravalente protege contra uma segunda cepa B, mas está disponível apenas na rede privada.
Os vírus causadores da gripe são os tipos A, B, C e D. O destaque para as variantes A e B é porque elas causam as epidemias sazonais durante o outono/inverno. Por isso, a campanha é feita anualmente, entre abril e maio.
A imunização é a forma mais eficaz de evitar a gripe e proteger os grupos de risco mais propensos a ter complicações.
A vacina faz parte do calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI) desde 1999. O imunizante é seguro, reduz internações, complicações e óbitos por gripe.
Geralmente, as pessoas não sentem sintomas depois da vacinação contra gripe. As manifestações mais comuns são dor, vermelhidão e endurecimento no local da injeção que desaparecem em até 48 horas. Porém, algumas pessoas podem apresentar febre baixa (de 38,1º C a 39º C) e mal-estar.
Leia também: O que as vacinas fazem com a sua imunidade?
Os grupos prioritários, destacados pelo Ministério da Saúde, que tem direito a vacina da gripe pelo SUS na primeira fase da campanha de vacinação são:
Depois, as doses da vacina são liberadas para toda população maior de 6 meses de idade para ampliar a cobertura vacinal. O imunizante fica disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de todo Brasil.
A campanha de vacinação contra a gripe no Brasil acontece todo ano e a vacina é atualizada sempre que novas cepas do vírus Influenza são descobertas.
O Ministério da Saúde começa a vacinar os grupos prioritários no outono, entre abril e maio, antes do inverno, quando as chances de contágio aumentam.
Depois da vacina, após duas a três semanas (com pico depois de 4 a 6 semanas), o corpo já possui anticorpos protetores, mantendo o organismo protegido de 6 a 12 meses. A vacina é aplicada anualmente, pois os níveis de anticorpos diminuem ao longo dos meses.
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O cronograma de vacinação contra a gripe vai até 31 de maio (começa no meio de abril). Dependendo da adesão e para incentivar que a população se imunize, o Ministério da Saúde frequentemente prorroga a data final da campanha.
Os principais benefícios da vacina da gripe são diminuir a carga da doença, evitar hospitalizações, casos graves e consultas nas unidades de saúde, reduzindo a sobrecarga nos serviços de atendimento público.
Como a circulação do novo coronavírus diminuiu, as atividades voltaram ao normal, o que significa mais gente se movimentando, inclusive, os vírus respiratórios, como a influenza.
Por isso, é essencial que a população se proteja. Vale destacar que a imunização contra a gripe pode ser feita simultaneamente com outras vacinas como a da COVID-19.
O cartão de vacinação é um documento importante para o histórico de saúde de todo cidadão. Então, se o seu não está em dia, aproveite a época de imunização contra a gripe e atualize suas vacinas.
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