A catapora – também conhecida como varicela – é uma doença antiga, descrita pela primeira vez no século XVI.
Causada pelo vírus varicela-zóster, pessoas de todas as idades podem contrair catapora, especialmente crianças e indivíduos com baixa imunidade.
Mas, afinal, quais os sintomas da catapora? É contagiosa?
Os sinais mais comuns e que você já deve conhecer são as bolhas avermelhadas e a coceira pelo corpo. No entanto, existem outros sintomas que indicam que uma pessoa pode estar com catapora.
Neste artigo, você vai descobrir que sintomas são esses e como identificar catapora no início.
Continue a leitura e entenda também quais são as opções de tratamento da catapora e se essa doença tem vacina.
Catapora é contagiosa sim. E muito.
Essa doença é transmitida através da tosse, espirro, saliva ou objetos contaminados pelo vírus, assim como pelo contato direto com as lesões que aparecem pelo corpo do paciente infectado.
Por ser altamente transmissível, não é incomum que mais de uma pessoa na mesma família contraia a doença ao mesmo tempo.
O vírus da varicela também pode ser transmitido pelo toque em superfícies contaminadas e durante a gravidez, passando da mão para o feto.
Apesar de sua elevada transmissibilidade, a catapora é uma doença benigna (na maioria dos casos), cujos sintomas são tratados facilmente.
Por falar neles, descubra abaixo quais os sintomas da catapora.
Os sintomas da catapora costumam se manifestar no paciente entre 10 e 21 dias após ele ser infectado.
Os sinais que podem indicar que a pessoa está com catapora são:
No estágio inicial da varicela, os primeiros sintomas a se manifestarem após o período de incubação do vírus varicela-zóster são as famigeradas pintinhas vermelhas por todo o corpo, especialmente na região do tronco, no rosto e no couro cabeludo.
Essas manchas evoluem para bolhas avermelhadas, que coçam e geralmente são preenchidas por uma secreção de coloração clara.
Depois desse período inicial, essas lesões assumem uma cor escura, que é quando começa o processo de cicatrização.
Mesmo no início, a catapora pode ser transmitida. Depois de 1 ou 2 dias após ser infectado, o paciente pode transmitir a doença – mesmo que os sintomas ainda não tenham se manifestado.
Geralmente, o tratamento da catapora é feito com foco em controlar os sintomas da doença. Isso porque a varicela não é considerada uma doença grave. Além disso, ela se cura sozinha, bastando esperar o tempo para que o ciclo da doença finalize e o organismo crie anticorpos.
Na prática, isso significa que o médico pode receitar medicamentos para controlar a febre – como paracetamol e dipirona. Vale ressaltar que o ácido acetilsalicílico – normalmente prescrito para dor e febre – não é indicado para tratar os sintomas de pacientes com catapora.
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Recomenda-se também utilizar compressas de permanganato de potássio para dar alívio às regiões da pele mais lesionadas.
O uso de antialérgicos também pode ser prescrito pelos médicos para aliviar as coceiras.
Caso esses sintomas se manifestem de maneira muito grave, o médico pode receitar o uso de antivirais para atacar diretamente o vírus varicela-zóster.
Durante o tratamento da catapora, é imprescindível que o paciente evite ao máximo coçar as feridas. Isso porque, ao fazer isso, as lesões podem se tornar porta de entrada para infecções bacterianas oportunistas.
A pessoa infectada pelo vírus da catapora deve higienizar as mãos com frequência e manter a pele lesionada sempre limpa.
Após ser contaminado pela primeira vez pelo vírus varicela-zóster, o organismo cria anticorpos. Ou seja, se o vírus entrar novamente no corpo, o nosso sistema imunológico estará preparado para combater o agente viral. Dessa forma, não tem como pegar catapora de novo.
Porém, esse mesmo vírus que causa a catapora pode ser reativado com o passar dos anos e causar a chamada herpes-zóster. Idosos e pessoas imunossuprimidas podem desenvolver essa doença, caracterizada por feridas na pele.
Felizmente, sim!
A vacina contra a varicela é distribuída pela rede particular desde 1996 e desde 2013 pela rede pública – fazendo parte do Calendário Básico estabelecido pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Essa vacina integra o Calendário Nacional de Vacinação Infantil. Crianças a partir de 1 ano de idade já podem tomar a dose única da vacina que as protege da catapora e também de outras 3 doenças: rubéola, caxumba e sarampo.
Porém, gestantes, imunossuprimidos e pessoas alérgicas a algum componente da vacina não devem se vacinar contra a catapora.
Leve a carteirinha vacinal até uma Unidade Básica de Saúde e peça para que os profissionais a avaliem. Assim, é possível identificar quais vacinas serão necessárias e se há alguma faltando de acordo com a faixa-etária.
Segundo um levantamento feito pela Prefeitura de São Paulo, a cidade reportou 213 casos de catapora e 56 surtos até outubro de 2022. Ao comparar esses dados, obtidos pelo Sistema de Vigilância Epidemiológica, com os de 2010 – quando a vacina contra a varicela ainda não era distribuída pelo SUS -, observa-se uma queda expressiva no número de casos.
Naquele ano, foram registrados 1.082 surtos e 12.380 casos. Portanto, não deixe de vacinar você e seus filhos contra a catapora.
Bom, agora que você já conhece quais os sintomas da catapora e como é possível tratar essa doença, fique atento aos sinais e, na dúvida, procure um médico. É ele quem vai fazer o diagnóstico adequado e definir as melhores formas de fazer o tratamento da varicela.
Além do repouso e do isolamento para evitar contaminar outras pessoas, pode ser que o seu médico prescreva alguns medicamentos para aliviar os sintomas.
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