Manchas na pele são o calcanhar de Aquiles de muitas pessoas, especialmente de 90% das mulheres que têm o melasma, um tipo de mancha crônica que precisa de cuidados constantes para ser mantido sob controle.
A hiperpigmentação em áreas da pele acontece por motivos variados, o que exige atenção para identificar o tipo existente e tratar da maneira adequada.
O melasma não desencadeia problemas de saúde severos, mas impacta a autoestima das mulheres por estar no rosto, uma área em que fica bastante evidente.
Neste artigo, explicaremos o que é, as causas e o tratamento desse problema de pele e, também, as principais dicas para prevenir e controlar a aparência das manchas.
Boa leitura!
O melasma é uma condição de pele crônica de causa não definida caracterizada pelo surgimento de manchas hiperpigmentadas (escuras), em geral, no rosto, mas que podem aparecer em outras regiões como colo, braços e pescoço. O grupo mais afetado são mulheres, mas homens também têm esse tipo de mancha.
Fonte: Manual MDS
Um estudo que avaliou a presença de melasma e a qualidade de vida das mulheres destaca que os principais pontos onde as manchas foram identificadas são: queixo, bochechas, lábio superior, nariz e testa.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o formato da mancha é irregular, mas bem definido, podendo até existir uma simetria entre as laterais. Essa característica é importante para diferenciar uma hiperpigmentação de um melanoma, por exemplo, que é um tipo comum de câncer de pele.
Embora não seja um problema doloroso ou que cause riscos à saúde, a presença das manchas escuras causa bastante insatisfação com a aparência.
Além disso, existem muitos mitos relacionados à causa e dicas de tratamentos inadequados que podem piorar a aparência da mancha. Por isso, é essencial ter cautela com as dicas de pessoas leigas.
As causas exatas são desconhecidas, embora alguns dos fatores que aumentam as chances dessa condição de pele aparecer já foram identificados, como: exposição à radiação ultravioleta (sol), gravidez, uso de contraceptivos hormonais, predisposição genética, disfunção na tireoide e uso de produtos cosméticos fototóxicos.
O mecanismo de surgimento das manchas é semelhante ao das sardas. As células de melanina que pigmentam, ou seja, dão cor à pele, cabelo, olhos etc., ficam hiperativas e produzem mais pigmento em certas áreas. A diferença é que as manchas do melasma tendem a ser maiores.
Quer entender como cada fator de risco influencia no aparecimento das manchas crônicas na pele? Confira a seguir:
A radiação ultravioleta recebida do sol, além da luz visível e da radiação infravermelha, são fatores desencadeantes e também agravantes das marcas escuras.
A mancha pode estar “adormecida” mas basta a exposição direta ao sol para “despertar” a hiperpigmentação. O contrário também acontece, durante longos períodos sem tomar sol, a pigmentação desaparece.
Não à toa as áreas que ficam expostas mais frequentemente sem proteção são as mais afetadas, como: face, pescoço, colo e braços.
Um desequilíbrio nos hormônios também pode desencadear o problema. A gravidez é uma dessas fases e muitas mulheres desenvolvem manchas nessa época.
Mas outras situações, como o início de um novo anticoncepcional ou sua suspensão, além de terapias de reposição hormonal, podem desencadear o problema na pele.
Pessoas com histórico de casos na família têm uma predisposição maior a desenvolver esse tipo de mancha também por influência da genética.
Os distúrbios na tireoide fazem com que ela não funcione de forma equilibrada, liberando hormônios a mais (hipertiroidismo) ou a menos (hipotiroidismo), o que pode influenciar a ativação da hiperpigmentação na pele.
O princípio ativo de alguns cosméticos pode conter substâncias fototóxicas, ou seja, que deixam a pele mais vulnerável aos danos da radiação ultravioleta.
O primeiro passo do tratamento é consultar-se com um dermatologista para confirmar que a mancha se trata realmente de um melasma. Depois de confirmado o diagnóstico, o protocolo pode incluir medicamentos tópicos e procedimentos (laser e peeling) para clarear a tonalidade das manchas. Lembrando que não tem cura, mas, sim, controle.
A propósito, a proteção da pele é essencial para que o tratamento dê resultado. Cada passo é crucial, então, não basta aplicar medicamentos clareadores e não evitar a exposição ao sol, por exemplo.
Isso porque as medidas funcionam em conjunto para clarear, estabilizar e impedir que a mancha volte a pigmentar.
O sucesso das medidas de prevenção depende da adesão do paciente ao tratamento proposto pelo dermatologista. Os principais cuidados que contribuem para bons resultados são:
Os protetores solar com cor, além de proteger a pele dos raios ultravioleta (UVA e UVB), protegem da luz visível. Esses produtos contém óxido de zinco na composição, um pigmento que confere o bloqueio necessário desse tipo de espectro da luz.
Outra alternativa é usar uma base de maquiagem por cima do protetor solar comum para fazer esse “escudo” na pele e prevenir a ativação do melasma.
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Quem tem melasma e quer prevenir a reativação das manchas precisa realmente evitar a exposição ao sol. Mesmo que a área do rosto fique protegida, ainda assim, o problema pode aparecer pela ação da luz e do calor no corpo.
Durante o verão, a exposição solar é maior e os cuidados tendem a ser seguidos com mais atenção e menos falhas. Porém, no inverno, essas medidas precisam continuar para garantir a efetividade do tratamento em longo prazo.
Use filtro solar diariamente no rosto, pescoço e colo, além de bonés ou chapéus, mesmo se o dia estiver nublado. O inverno é a época mais favorável para realizar tratamentos a laser e peelings, por isso, fazer esses passos continuamente garante a proteção necessária.
O melasma não tem cura, porém, as medidas de controle e prevenção do problema dão excelentes resultados se o paciente seguir o que foi recomendado.
O dermatologista é o principal orientador nesse processo, logo, siga apenas as recomendações indicadas por ele.
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