Conhecer os tipos de intolerância alimentar é muito importante para confirmar o diagnóstico de uma doença e impedir complicações quando ela não é tratada corretamente. Atualmente, é possível encontrar diferentes restrições, como: lactose, glúten, frutose, sacarose, milho e levedura.
A intolerância alimentar ocorre devido a falta ou deficiências de enzimas que são responsáveis por fazer a digestão e absorção de um certo alimento. Esse cenário faz com que o produto permaneça no estômago e sature, resultando no aparecimento de sintomas, como: diarréia, dor no estômago, inchaço abdominal, refluxo gástrico, tontura, entre outros.
Por isso, é essencial descobrir se você tem sensibilidade ao glúten ou a outro tipo de intolerância alimentar. Quanto mais cedo o problema for tratado, melhor será a sua qualidade de vida. Confira todos os detalhes a partir de agora.
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Trata-se de uma resposta negativa do corpo a certos tipos de alimentos. Indivíduos com intolerância alimentar têm dificuldades para absorver grupos de nutrientes e fazer a digestão de alguns pratos.
Esse cenário ocorre porque o organismo reage diminuindo a produção de enzimas, fazendo com que a digestão ocorra de maneira mais lenta. Assim, a concentração excessiva de substância dos alimentos no corpo causa problemas, como inflamações e desconfortos gástricos. Os sinais mais comuns são: cólicas, inchaço, aumento de peso, prisão de ventre, náuseas e diarreia.
Um indivíduo pode, por exemplo, ter intolerância à frutose, ou seja: o organismo não recebe com eficiência alimentos ricos nesse tipo de açúcar. Quando eles são consumidos, podem trazer vários tipos de sintomas. Dentre os mais comuns, encontram-se: náuseas, vômitos, suor excessivo, diarreia e distensão abdominal após o consumo de alimentos ricos em frutose.
Para evitar futuros problemas, o intolerante à frutose deve evitar os seguintes alimentos.
A intolerância pode ser identificada por um gastroenterologista, endocrinologista ou nutrólogo. É feita uma avaliação do histórico clínico do indivíduo. Além disso, é removido a frutose da alimentação para observar se o quadro melhorou ou apresentou pioras.
Para uma análise completa, exames de urina e de sangue são solicitados ao paciente. Vale ainda recorrer ao teste de hidrogênio expirado. Trata-se de um processo que mede, por meio da respiração, o quanto o organismo de um indivíduo consegue absorver a frutose.
Os sintomas da intolerância alimentar podem ocorrer alguns minutos depois da ingestão do alimento ou até setenta e duas horas após o consumo.
A intensidade dos sintomas podem variar de acordo com a quantidade ingerida e sua frequência. Veja abaixo quais são os principais sinais.
Para confirmar o diagnóstico, você deve fazer uma análise profunda dos sinais que foram listados acima. O médico pode solicitar exames de sangue para auxiliar nessa etapa.
Os exames de rotina e a construção de um diário alimentar são essenciais para descobrir os tipos de intolerância alimentar de forma adequada.
Se tiver dúvidas durante esse processo, recomenda-se solicitar ajuda do profissional da saúde para que ele interprete os sinais com mais assertividade. Além disso, o exame ajuda a descartar outros tipos de enfermidades.
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Agora que você já sabe as principais informações da doença, vamos entender melhor quais são os tipos de intolerância alimentar já identificados pela ciência. Confira!
A lactose é o açúcar do leite e sua intolerância ocorre pela falta parcial ou total da enzima lactase, que é responsável por digerir a lactose.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBD), existem três tipos de intolerância à lactose.
Veja abaixo quais são os sintomas mais comuns da intolerância à lactose.
O diagnóstico da intolerância à lactose pode ser feito de várias formas. O procedimento mais empregado é o clínico. Nele, o médico exclui todos os alimentos com lactose do cardápio do paciente. Em grande parte dos casos, os sintomas não permanecem após dias ou semanas.
Existe ainda a possibilidade de trabalhar o teste de tolerância. Depois de consumir a lactose, indivíduos sem essa enfermidade têm o crescimento da glicemia (glicose formada pela quebra da lactose) acima de 20 mg/dL em relação ao jejum. Por outro lado, essas mudanças não são identificadas nos intolerantes.
Já em relação ao tratamento e a prevenção, recomenda-se diminuir o consumo de lactose que pode ser identificado em laticínios. Em grande parte dos casos, essa estratégia surte efeitos positivos.
A regra é clara: quanto mais intolerante for o indivíduo, menor deve ser a quantidade de açúcar consumida. Dessa forma, evitará os sintomas que são provocados pela doença.
Trata-se de uma enfermidade celíaca provocada pela intolerância ao glúten, que é uma proteína identificada no trigo, aveia, cevada, centeio e seus derivados, como massas, pizzas, bolos, pães, biscoitos, cerveja, uísque, vodka e alguns doces, causando obstáculos para o organismo absorver os nutrientes dos alimentos, vitaminas, sais minerais e água.
A doença pode ser identificada por meio de vários sinais, de acordo com o Ministério da Saúde.
O diagnóstico da doença é simples. Ele pode ser feito por meio de exames de sangue, uma vez que os sinais são bastante variados e sempre relacionados a outras enfermidades.
A sensibilidade ao glúten é identificada com mais frequência em crianças com até um ano de idade, quando elas iniciam o processo de ingestão de alimentos que contêm glúten ou seus derivados. O diagnóstico tardio provoca problemas no crescimento.
É fundamental deixar claro que em alguns pacientes as manifestações ocorrem apenas na fase adulta, que varia de acordo com o nível de intolerância ao glúten. A doença pode atingir tanto homens quanto mulheres.
A eliminação total de glúten é a forma mais comum de tratamento da doença. Quando a proteína é retirada do cardápio, os sinais são cessados. O desafio maior dos indivíduos é lidar com as restrições provocadas pelas alterações alimentares.
Nunca é demais lembrar que a intolerância ao glúten não tem cura. Por isso, a dieta deve ser aplicada pelo resto da vida. Caso contrário, os pacientes podem desenvolver outros tipos de doenças, como: câncer de intestino e a ter problemas de infertilidade.
De acordo com a lei federal (Lei nº 10.674, de 16/05/2003), todos os alimentos industrializados devem informar se o produto contém ou não glúten. Essa foi uma forma encontrada pelas autoridades para garantir a saúde dos intolerantes.
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Essa intolerância ocorre pela dificuldade ou inaptidão do organismo para fazer a digestão do açúcar comum. O resultado negativo acontece devido a falta ou redução das enzimas sacarase e isomaltase, que são responsáveis pela digestão.
A próxima intolerância é identificada quando o indivíduo tem sensibilidade à proteína do milho – presente em alimentos como condimentos, massas e afins – que pode irritar o trato gastrointestinal e causar desconfortos.
As pessoas com intolerância à levedura apresentam sensibilidade a vários tipos de alimentos e bebidas. Dentre os mais comuns, encontram-se: pães, bolos, sucos de frutas processadas e certas bebidas alcoólicas.
Os pacientes com intolerância a alimentos de origem animal devem cortar da dieta carnes vermelhas, frango, ovos, mariscos, leite e derivados.
No grupo das castanhas, é possível citar as amêndoas, avelãs, castanhas do Pará, castanhas de caju, nozes, macadâmia, pecan, pinoli e pistaches. Portanto, os indivíduos diagnosticados com intolerância a esse alimento devem eliminá-lo da dieta o quanto antes.
A intolerância ao refrigerante é causada pelo excesso de açúcar e sódio presentes na bebida. Os produtos a base de cola, chocolate e café apresentam substâncias presentes no cacau e cafeína, que ajudam a confirmar o diagnóstico.
Agora que você já sabe quais são os tipos de intolerância alimentar, gostaria de fazer uma reflexão: qual foi a última vez que foi ao médico para descobrir algum tipo de enfermidade?
Se você teve dificuldades para responder a essa pergunta e apresentou mais de um dos sinais mencionados acima, recomenda-se agendar uma consulta o quanto antes. O diagnóstico tardio pode dificultar o tratamento e, em alguns casos, trazer outros tipos de doença.
Na hora de procurar uma consulta, dê preferência para opções que trabalham com tecnologias avançadas e que garantem praticidade e eficiência.
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