Atender seu cliente de ponta-a-ponta e permitir que ele tenha acesso a tudo o que precisa em um único local é mais do que um desejo dos players de tecnologia. Trata-se de uma necessidade. E, aliás, é uma tendência em diversos mercados e nichos.
Na saúde isso não poderia ser diferente. Adicionar recursos e funcionalidades capazes de agregar valor ao produto final permite conquistar novos clientes e atender de forma mais completa a base já existente.
Sem falar, no tempo mínimo em que essas novas (e muitas vezes complexas) funcionalidades podem ser disponibilizadas para a sua base de usuários.
No entanto, até pouco tempo atrás, muitos players enxergavam o desenvolvimento interno como a única saída para atender a essa demanda.
Embora essa seja uma alternativa, a questão é: será que ela é atualmente a mais viável? Definitivamente não. Afinal, nem sempre “fazer tudo” significa fazer bem feito.
Por isso, a integração entre sistemas, permitindo a participação em um ecossistema digital de saúde, não é o futuro, é uma realidade do mercado hoje. Ela é o agora.
É aquele conhecido conceito de unir o que cada um tem de melhor. Ou seja, continuamos a melhorar aquilo que já fazemos bem e, quando surge a necessidade de serviços complementares, contamos com parceiros.
E é isso que vamos desenvolver neste conteúdo e também nos próximos.
Traremos os desafios que envolvem essa jornada e, especialmente, os pontos positivos e experiências bem-sucedidas na integração entre sistemas na área da saúde.
Acesse Passo a passo para a integração para mais informações.
Inovar não necessariamente significa desenvolver, investir recursos e esforço próprio. Afinal, sabemos que na maioria dos casos não se chega ao “ápice” da inovação do dia para a noite. São anos e anos de investimentos em P&D.
E é aí que as integrações oriundas das parcerias encurtam caminhos e fazem a diferença.
De forma geral, usar da expertise de um terceiro para agregar valor ao seu sistema é algo bastante vantajoso. E ao contrário do que se pensa não significa fragilidade e sim maturidade (independentemente do tamanho do time de desenvolvedores).
Abaixo alguns dos muitos benefícios:
Aqui mostramos uma das muitas funcionalidades da plataforma Memed:
Antes de entrar no cenário da saúde propriamente dito, pensar de forma generalista pode ajudar a esclarecer.
Em um e-commerce, por que criar um sistema de pagamento próprio se já existem empresas especializadas?
Outro exemplo: infraestrutura. Antigamente, era preciso investir em servidores próprios. Hoje basta contratar uma solução de armazenamento em nuvem e ter uma infra segura e robusta à sua disposição.
Já trazendo um pouco mais para a realidade da saúde: provedores de telemedicina não desenvolvem seus próprios serviços de streaming, por exemplo. Eles optam por usar a tecnologia de terceiros.
Sendo assim, integrar uma plataforma inteligente de prescrição digital a uma solução de prontuário eletrônico ou telemedicina, pode ser uma boa saída para agregar valor não só ao produto, mas também para quem está na ponta.
Especialmente, levando em consideração que não estamos falando só da tecnologia (código) propriamente dita, mas também de inteligências clínicas.
Quanto tempo e quais recursos seriam necessários para a construção de um banco de medicamentos proprietário? Ou na curadoria e validação (referências) de posologias automáticas e interações medicamentosas de mais de 60 mil apresentações comerciais?
Acesse Funcionalidades da Memed e saiba mais.
Embora o contexto de trabalho médico seja bem conhecido, é importante compreendermos como a integração entre sistemas pode impactar positivamente a jornada de trabalho deste profissional (indo além dos aspectos técnicos).
Médicos vivem uma rotina muito acelerada. Isso é fato. Segundo o estudo “Demografia Médica” publicado em 2015 pelo CFM/CREMESP, aproximadamente metade dos médicos brasileiros possuem de 3 a 6 vínculos diferentes de trabalho, e mais de 30% trabalham de 60 a 80 horas (ou mais).
Além dos “desafios tradicionais” de realizar atendimentos em diferentes frentes (hospitais, clínicas, ambulatórios, postos de saúde, serviços de emergência e UTIs), muitas vezes em diferentes cidades; o processo de documentação desses atendimentos se tornou um “desafio por si só”.
Diferentes sistemas, com fluxos, telas, interfaces e formas de navegação próprios. Imagine quanto tempo é gasto em treinamento para que o médico possa aprender a usá-los da melhor forma possível? É necessário um tempo razoavelmente longo até que haja o domínio da ferramenta (sobretudo nos casos de uso intermitente).
O resultado é visto na prática.
39% dos estabelecimentos de saúde brasileiros ainda registram as informações cadastrais e clínicas dos pacientes exclusivamente em prontuários de papel, enquanto apenas 21% das instituições com acesso à internet armazenam os dados em formato eletrônico (os dados são do livro Medição da Saúde Digital (2019), publicado pela Organização Pan-Americana da Saúde e pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).
De forma alguma. Basta refletir como alguns avanços tecnológicos (como equipamentos médicos altamente complexos) são facilmente incorporados ao atendimento dos pacientes. Foi assim com diversos equipamentos, como a Tomografia e a Ressonância.
Além disso, uma pesquisa da Associação Paulista de Medicina e do Global Summit Telemedicine & Digital Health, de 2019, 82,65% dos médicos do estado de São Paulo usam tecnologias no dia a dia da assistência aos seus pacientes.
Então, por que a soluções de prontuário eletrônico do paciente (PEP), as plataformas de prescrição digital e as ferramentas de suporte à decisão clínica, ainda são adotadas em menor escala? Qual seria a razão dessa disparidade?
Podemos elencar uma série de fatores, como por exemplo, a não abordagem do tema durante a graduação médica, a falta de uma rede estável de internet nos locais de trabalho ou a dificuldade de encontrar plataformas que sejam “user friendly” (respeitem o modelo mental do médico).
As integrações entre os diferentes sistemas não solucionam todos esses problemas, mas com certeza é um bom começo para revertermos esse quadro.
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